sábado, 28 de março de 2015

O doce conto de não poder contar e seus possíveis desfechos.
Ah se eu pudesse conta com você te contaria cada detalhe e dividiria cada inconstância de cada verbo.
Se eu pudesse contar eu  cantaria uma canção que contaria a teus ouvidos o que por se só sabe o coração.
Se eu pudesse contar com você, a conta seria tão lógica, que de pouco haveria de precisar no balanço final de cada ato.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Ah ... o gosto agridoce do mais puro doce que se pode provar... Eis aqui, um tormento, um acaso, por vezes um caso, um descaso, que se casa, uma dor ou um amor. Por ela, por mim, em cada esquina, em cada ruela, numa via escura de um beco  indecentemente sem saída de uma via de mão dupla não escolhida, quase interrompida, por falta de amor ou penas fanfarrice de não ter coragem de ser o que se quer. E não saber, na contra mão de tudo isso, como ser o que não se cabe mais, aquele velho gosto agridoce que espanca a porta fechada por levianos preceitos mal ensaiados de um desgosto quase pleno ou de um não querer destoado com um não fazer.
Felicidade é como comer bolo de chocolate com as  mãos e lamber sem pudor algum os dedos. Simples, sem padrões, sem amarras, doce e inevitavelmente passageiro...