quarta-feira, 18 de março de 2015
Ah ... o gosto agridoce do mais puro doce que se pode provar... Eis aqui, um tormento, um acaso, por vezes um caso, um descaso, que se casa, uma dor ou um amor. Por ela, por mim, em cada esquina, em cada ruela, numa via escura de um beco indecentemente sem saída de uma via de mão dupla não escolhida, quase interrompida, por falta de amor ou penas fanfarrice de não ter coragem de ser o que se quer. E não saber, na contra mão de tudo isso, como ser o que não se cabe mais, aquele velho gosto agridoce que espanca a porta fechada por levianos preceitos mal ensaiados de um desgosto quase pleno ou de um não querer destoado com um não fazer.
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